Transferência intrauterina dos embriões
Os embriões, de qualidade, assim formados, serão transferidos para dentro do útero. Eles se desenvolvem dentro da membrana que originariamente envolvia o óvulo, chamada de zona pelúcida. Antes da transferência, esta membrana é perfurada ou "amolecida" (hatching), para facilitar a saida do embrião e seu contato com parte interna do útero (endométrio).
A transferência não necessita anestesia: estando a paciente em posição ginecológica, os embriões são colocados dentro do útero, por meio de um cateter muito fino. É um procedimento rápido e, embora possa produzir algum incômodo, é indolor.
Após a cirurgia para retirada dos oócitos, a paciente inicia a utilização de um hormônio (progesterona), o que melhora as condições do útero para a implantação do embrião. Na maioria das vezes, a aplicação é pela via vaginal. Dependendo da condição médica da paciente, outras medicações podem ser utilizadas, sempre visando aumentar a chance de gravidez. Após 15 dias da transferência será feito um exame de sangue (chamado beta-hCG) para verificação de gravidez.
TRANSFERIR QUANTOS EMBRIÕES?
.Fatores que auxiliam na decisão sobre o número de embriões a serem transferidos são a qualidade dos embriões e a idade da paciente. Além disso, os órgãos de saúde limitam o número de embriões a serem transferidos: no máximo dois embriões para pacientes até 37 anos; e no máximo três embriões acima dessa idade. Se for feito teste genético (PGT-A) e os embriões forem normais, então, independendo da idade, devem ser transferidos, no máximo, dois embriões.