Causas ligadas à fertilização e implantação do embrião

Fertilização é a união, no nível celular, do óvulo com o espermatozoide. 

O espermatozoide deve perfurar a camada externa do óvulo (zona pelúcida) e penetrar no interior dessa célula. A seguir, por meio de um processo que envolve os cromossomos dos dois gametas, forma-se o ovo ou zigoto, que inicia uma divisão celular e formará, futuramente, o embrião. Se houver defeitos nos cromossomos ou nas outras estruturas que regulam a fusão dos dois gametas, não haverá fertilização ou ela será anômala. Quanto maior a idade do paciente (especialmente da mulher), maior a dificuldade para a fertilização. Da mesma forma, a exposição a fatores de risco (radiações, medicamentos, tóxicos, etc) podem dificultar ou impedir a fertilização.

A implantação é a penetração do embrião na camada que reveste a cavidade uterina, chamada endométrio, onde vai se desenvolver. Esse revestimento é preparado  por hormônios femininos (estrógeno e progesterona), durante o ciclo menstrual, para receber o embrião. O resultado desse preparo pode ser avaliado pelo exame de ultrassom pélvico. Quando necessário, pode ser realizada a videohisteroscopia para avaliação diagnóstica da cavidade uterina. Além de alterações hormonais, um endométrio inadequado para a implantação pode resultar de: