Gênero anatômico e sexualidade

Para indicação do melhor tratamento, em reprodução humana, para casais homoafetivos, consideram-se dois gêneros, determinados por características anatômicas ao nascimento, e rotulados masculino e feminino. Os gêneros às vezes são referidos também como sexos, o que tem gerado uma confusão com o uso do termo sexualidade.

A expressão "vamos fazer sexo" não é igual a "vamos fazer gênero". "Fazer sexo" é um convite para expressar ou exercitar a sexualidade.

De fato, a sexualidade tem relação com a expressão da energia instintiva do indivíduo (libido de Freud). Nos humanos, a sexualidade comporta uma expressão que, do ponto de vista anatômico, inclui todo o corpo (e não apenas os genitais), ao qual se associam os sentimentos e sensações próprias para cada casal. Cada indivíduo tem uma forma singular de expressão da sexualidade, apenas parcialmente dependente do gênero, o que permite que a expressão dessa sexualidade seja tão diversa quanto o é a criatividade humana. Existem casais de gêneros anatômicos diferentes (heterosexuais ou heteroafetivos) ou do mesmo gênero anatômico (homossexuais ou homoafetivos). Neste último caso, importa, para a reprodução, se o gênero anatômico do casal é masculino ou feminino.

Qualquer que seja a composição do casal, se há desejo de ter filhos, a anatomia e a fisiologia dos genitais tem que ser levada em conta. Assim, há recursos específicos para reprodução de casais homoafetivos do gênero masculino e do gênero feminino.